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Segunda a Sexta
Indicação
Os pacientes procuram os cirurgiões plásticos para uma plástica mamária masculinizadora (mamoplastia masculinizadora) devido ao seguinte motivo: readequação do fenótipo (os pacientes relatam que as mamas são “intrusos” em seu organismo e desejam se ver livres deles).
Tempo de Internação
Entre 12 e 24 horas.
Tipo de anestesia
Pode ser geral ou peridural.
Técnica cirúrgica
Dependendo do tamanho, forma e desejo de uma maior ou menor redução das mamas, além das características da pele, os cortes (incisões) e cicatrizes poderão ser: em “W” (a cirurgia mais realizada, também chamada técnica do “sorriso”, com as cicatrizes acompanhando o sulco inframamário natural do paciente. Esta técnica consegue afinar e esticar o máximo a pele do tórax); ou periareolar (técnica com corte menor, porém com maior tendência de sobrar pele e necessitar retoques cirúrgicos na região operada). O bico (papila/aréola mamária) pode ser enxertado (técnica mais utilizada) ou realizado um “retalho cirúrgico” local. No final da cirurgia é feito um curativo de forma a ajudar na compressão do enxerto e da área operada. Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos serão encaminhados para exame específico, assim como também serão examinados todos os fragmentos da mama retirados durante a cirurgia.
Pós-operatório
O paciente normalmente fica com drenos. Serão retirados conforme a orientação do seu médico, normalmente junto com o primeiro curativo em torno do quinto dia. O dreno serve para retirar o líquido (seroma) que se forma entre a pele e o músculo, evitando que ele se acumule, facilitando assim a cicatrização e a recuperação mais rápida.
Os pontos do bico (papila/aréola) são retirados torno de 21 dias, dependendo do tipo de ponto e de sua localização. A região torácica inicialmente apresenta um grande inchaço (edema), que se torna máximo com 72 horas. Progressivamente, então, começa a diminuir e com dois meses já se pode notar um contorno mais harmonioso da região.
Recomendações pós-operatórias
Deve-se evitar esforços e manter em uma postura curvada do tórax por até sete dias, para evitar tensão na cicatriz, além de dormir com dois ou três travesseiros na cabeça. Dirigir automóveis e atividades domésticas como lavar roupa e louças devem ser evitados por três semanas e exercícios físicos por no mínimo dois a três meses. Normalmente não há necessita de se usar colete elástico compressivo.
A cicatriz costuma ficar avermelhada por alguns meses, tendendo a clarear entre seis meses e dois anos, dependendo do tipo de pele e genética do paciente.
Complicações
Dentre as complicações possíveis, mas pouco comuns, podem ser citadas: acúmulo de sangue (hematoma) ou de líquido (seroma) e dor. Entre as complicações raras estão: infecção, perda do enxerto do bico (papila/aréola), sofrimento da circulação da pele (necrose), abertura dos pontos (deiscências da sutura), tromboses venosas e problemas anestésicos.
Resultado definitivo
O resultado definitivo da mamoplastia ou adenomastectomia masculinizadora é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.
As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.
Evolução a longo prazo
A mamoplastia ou adenomastectomia masculinizadora normalmente mantém seu resultado ao longo dos anos, apesar do envelhecimento normal.
Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele e influências hormonais podem fazer o resultado se alterar ao longo do tempo. Assim, nova cirurgia raramente poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato da região operada.